Composições do trem metropolitano deixaram de
circular devido à infiltração. Empresa que gere o modal diz não ter sido
notificada sobre a decisão.
O Ministério
Público Federal (MPF) em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, Rio Grande do Sul,
instaurou inquérito civil para investigar a retirada de circulação dos 15 novos
trens adquiridos pela Trensurb, no final de abril. A empresa alegou que houve
um problema de infiltração nas rodas e, por isso, as composições precisam
passar por reparos.
O procurador da República Celso Antônio Tres solicitou ao presidente da Trensurb, Humberto Kasper, um relatório das paralisações e a descrição técnica da falha, além da cópia dos contratos de aquisição, garantia e manutenção das novas unidades, para avaliar as responsabilidades pelo mau funcionamento das composições, que foram adquiridas recentemente.
Os veículos foram fabricados em São Paulo, e começaram a operar em 2014. O investimento estimado foi de R$ 256,8 milhões, sendo R$ 14,7 milhões por unidade.
De acordo com a Trensurb, as 15 novas composições de quatro carros cada uma, fornecidas pelo consórcio FrotaPoa (formado por Alstom e CAF), têm gasto energético cerca de 30% inferior às que operavam no sistema, adquiridas em 1985. Os novos carros contam, inclusive, com sistemas de autodiagnóstico e monitoramento de falhas.
A empresa
Trensurb, que gere o modal, diz que não se manifestará por ainda não ter sido
notificada sobre a decisão.
G1 – 11/05/2016
Comentário do Sinferp
Ah, agora a Trensurb
descobriu que os novos trens consomem mais energia elétrica do que os adquiridos
em 1985? Imaginou que ar condicionado e as “maravilhas da tecnologia”
consumissem menos? Vamos ver se acertamos: descobriu agora que as subestações
não suportam os novos trens? Deve ser a CPTM fazendo escola pelo país...
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